quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

BOLOS E DOCES PARA CASAMENTOS

Para adoçar a vida dos noivos que estão na correria com os preparativos do casamento!!!!


A HISTÓRIA DO BOLO DE CASAMENTO



O bolo de casamento é uma peça fundamental da cerimônia. Os noivos têm de ser fotografados a cortá-lo e os convidados costumam dizer: só me vou embora depois de comer o bolo! Este ícone do casamento tem uma história. Conheça-a.
Hoje o bolo tem de ter um casalzinho romântico, vestido a rigor, no cima de todos os andares, e têm de ser os noivos a cortar a primeira fatia do bolo em conjunto. Tirando isso, não há grande tradição associada a este marco da cerimônia. Mas o bolo já passou por muitas fases e costumes, algumas bem estranhas para nós…
A origem do bolo de casamento remonta ao Império Romano. Na altura, era mais pão do que bolo e, por vezes, tinha a forma de um pássaro. O noivo comia um pouco do bolo e, de seguida, imagine-se, partia o resto da fatia na cabeça da noiva! Com isto, acreditava-se, ficava simbolizado o romper do hímen e o domínio do noivo sobre a noiva.
Os convidados apanhavam as migalhas e dividiam-nas entre eles porque, dizia-se ainda, davam sorte. Com o evoluir da forma do bolo, tornou-se impossível manter esta tradição. Felizmente para nós, mulheres!
Na época medieval, em Inglaterra, em vez de um bolo de pão havia vários bolos (doces) menores. Eram trazidos pelos convidados e empilhados uns em cima dos outros; cabia aos noivos tentarem beijar-se por cima da pilha. Se conseguissem seria um sinal de que teriam muitos filhos. Diz-se que assim surgiu o bolo de casamento em andares, como existe atualmente. Mais tarde, no século XVII, surgiu a torta da noiva que se tornou bastante popular no início do século XIX. Não era obrigatória nos casamentos, mas era muito comum nas cerimónias mais modestas.
Era uma torta com recheio de pão doce, ou de carne, como uma espécie de empada gigante. Lá dentro tinha um anel de vidro. A convidada que encontrasse o anel seria a próxima a casar. De cortar à faca No fim do século XIX, o bolo de casamento tornou-se usual. Chamava-se bolo da noiva, para mostrar que o mais importante no casamento era a noiva. No início, os bolos só tinham um andar, e eram, normalmente, de ameixa. Mais tarde surgiram os bolos cobertos com açúcar refinado. À época, os ingredientes não se encontravam facilmente, especialmente os da cobertura. Mas, uma cobertura branca significava que era feita do melhor açúcar. Assim, as famílias eram consideradas mais influentes, quanto mais branco fosse o bolo.
Na época Vitoriana, esta cor passou a ter uma conotação simbólica: a da pureza e virgindade. Uma das tradições atuais é a de os noivos cortarem a primeira fatia do bolo em conjunto. Ou melhor, a noiva corta e o noivo ajuda, com a sua mão na dela. Simboliza a primeira tarefa na vida do casal. Originalmente, era um dever da noiva cortar o bolo para partilhar com os convidados. Quando os bolos começaram a ser maiores, isto tornou-se muito difícil, principalmente com os primeiros bolos de andares, porque a cobertura era muito dura para suportar os andares de cima. Tornou-se, então, uma tarefa conjunta mais por necessidade do que por simbolismo. Em Portugal, a primeira fatia é para os padrinhos.
Nos EUA, por exemplo, os primeiros a servir-se são os noivos que dão o bolo à boca um do outro, para simbolizar o compromisso que ambos assumiram.  No século XVII, surgiu a ideia de que as convidadas deveriam pôr uma fatia de bolo debaixo da almofada antes de se deitarem. Dizia-se que assim sonhariam com o futuro marido. Mas, um século depois, a fatia ficou reduzida a umas migalhas (que deveriam ser passadas pela aliança da noiva), e, novamente, colocadas debaixo da almofada.
Afinal, o incômodo que fazem umas migalhas na cama é consideravelmente menor que a de uma fatia de bolo inteira… Esta tradição quebrou-se quando as regras da cerimónia impuseram que a noiva não tirasse, fosse por que motivo fosse, aliança depois da cerimônia religiosa. Um costume que perdura até aos nossos dias, principalmente em algumas zonas do Reino Unido e América, é o de guardar o último andar do bolo, congelando-o, para comemorar o primeiro aniversário de casamento. 

Nos sítios onde o bolo é de composição diferente do nosso (feitos à base de massa escura, vinho, ameixas e frutas cristalizadas uma herança britânica que chegou até certas zonas do Brasil), congelar para comer um ano depois pode até ser boa ideia: o sabor do vinho, diz-se, fica mais acentuado. No entanto, e pelo menos por cá, talvez seja melhor esquecer esta tradição e, quem sabe, comprar um novinho em folha para as comemorações futuras.


ALUMAS DELICIAS PARA VOCÊS: 

BY NILCE SALVATTI (CAKE DESIGNER)





































Referencia:

Disponível em: ˂http://www.feiradanoiva.com.br/blog/index.php/2011/12/a-historia-do-bolo-de-casamento-gran-cuisine-bolos-e-doces-finos/˃Acessado em: 14/01/2014


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